Andava eu hoje com cefaleias e estado de irritatividade em ponto de rebuçado, quando me dei conta que isso tudo era falta de açúcar. Pois é, toda a gente fala no síndrome de abstinência alcoólica, sexual, drogas ou sexo... mas porque é que ninguém fala na "fúria do açúcar", ou melhor, na "fúria por falta de açúcar"?
Sim, voltei a ter um regime alimentar regrado. Perdi a conta ao número de vezes que prometi a mim mesma que levaria a dieta a sério, assim como o número de nutricionistas, médicos de clínica geral ou especialista que frequentei... De qualquer maneira, o simples facto de sentir a "pressão" para demonstrar resultados é uma forma encorajadora de levar isto adiante. Para além disso, acabei por me mentalizar que a minha genética determinou que se eu não tiver cuidado me posso tornar, efectivamente, numa espécie de bola... A tendência para o excesso de peso e para a obesidade é algo que me acompanhará sempre, tal como uma doença crónica. Por isso, há que meter na cabeça que quem manda aqui sou eu, e não a minha boca, e que acima de ideais de beleza, é uma necessidade de saúde.
Só que a verdade é: quando o corpo se habitua a determinados níveis de açúcar (tomando açúcar como o resultado da comida com que por vezes nos atestamos e que não é propriamente saudavel), é difícil fazer a desabituação. Pelo menos eu sinto efeitos secundários... ainda não passei por alucinações visuais e auditivas, mas fico com temuras, suores, enjoos, irritabilidade, letargia... Enfim, uma verdadeira ressaca.
Vamos lá ver se consigo sobreviver a esta prova.
P.S. - último nível - centro de saúde. daqui a 2 meses, deixo de ser estudante e passo a ser... outra coisa qualquer.
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